terça-feira, 19 de agosto de 2008

Muralha da China 2008

A Muralha da China é uma construção arquitetônica da época da China Imperial, edificada durante séculos e por milhões de pessoas. Com o objetivo de impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria no país, ela foi iniciada no ano 220 A.C. e concluída no século XVI, na dinastia Ming.

Símbolo de persistência e perseverança, a Grande Muralha (como também é conhecida) possui cerca de 2.300 km de extensão, 7,5 m de altura e 3,75 m de largura. Atualmente, ela é reconhecida com uma das sete novas maravilhas do mundo. Porém, na última segunda-feira (18/08/08), a Muralha da China mudou de lugar.

Uma grande muralha foi erguida nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, e quem não conseguiu transpô-la foi a nossa candidata à medalha, a brasileira Fabiana Murer, atleta do Salto com Vara – evento atlético onde os competidores usam uma vara longa e flexível para alçar altura e passar por cima de uma barra.

"Eles atrapalharam minha competição"

Fabiana Murer, que tinha o sonho (e chances) de conseguir uma medalha olímpica, errou suas três tentativas de saltar 4,65 m e entre lágrimas criticou a equipe chinesa que organizou a prova de Salto com Vara da Olimpíada de Pequim. Tudo começou quando ela sentiu falta de uma de suas varas, que seria utilizada na prova. A organização dos jogos, que
teria alocado todo o equipamento dos atletas num ”tubo especial”, simplesmente não sabia dizer onde estava o equipamento da atleta, que sempre se responsabiliza por suas varas, de acordo com a “tradição” daquela modalidade esportiva.

Fabiana contou que quando deu falta de um dos equipamentos, pediu aos organizadores que dessem conta de uma das dez varas que ela havia levado para a competição, mas nada foi feito. O árbitro principal (cujo nome não sei, mas vi que era um grisalho de óculos), só sabia dizer “Relax, relax!” para Fabiana. Irritada e já totalmente descompassada, desconcentrada com o problema, a saltadora se recusou a competir e chegou a provocar uma parada nas disputas. Por fim, Fabiana Murer aceitou fazer uma adaptação para o salto de 4,65 m. “Não deu certo”, concluiu a própria atleta, chorando com o resultado.

Comentário desta colunista que vos escreve:
É, China, foi “Mao”. Muito “Mao”. Queria ver se isso tivesse acontecido com a russa
Elena Isinbayeva, favorita e confirmada medalhista de ouro...

Nota zero para essa (des)organização. Pra nós, “brazucas”, foi Beijin Beijin, pau pau!!

Simone Basílio
Coluna “Cotidiano Cultural”
sibasilio@yahoo.com.br

2 comentários:

  1. Fala sério!!!
    A Simone mandou muito bem com a idéia da Muralha!!!
    A China realmente mudou a Muralha de lugar a a ergueu na frente da Fabiana!!!
    Deveria haver uma forma de contestar isso de forma mais contundente!!!
    É isso aí, Simone!!!

    Beijos em Lá Maior!!!

    Nana Kozak

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